segunda-feira, 2 de novembro de 2009

TRIBUN(D)A DA BAHIA

Hoje, 3 de novembro, é um dia que eu gostaria de exaltar a natureza, esta regência cósmica de influências, energias e vibrações, sempre sábias e eficazes. Quando eu pensava em apelar para a lavagem de número 74 neste ano, eis que os movimentos peristálticos chegam ao estágio terminal, expulsando do mais profundo de meu ser o bolo fecal que transformara meu abdômen em uma espécie de útero rígido de um filhote maldito, um bastardo inglório e fedorento. Enfim, depois de uns doloridos 13 dias, caguei.
E caguei de um jeito, assim, dessemelhante, algo diferente de hoje em dia. Como esse procedimento é raro para mim, não tenho costume de dar dinheiro a grandes conglomerados da higiene pessoal comprando papel higiênico. Por isso, uso os jornais que se acumulam no criado-mudo (um neguinho eunuco que trouxe da Namíbia sem pênis e nem língua, que serve como mobília, sparring e compilador do clipping de O Paredão nas horas vagas).
Antes de fazer da capa um amálgama de resíduos sólidos do meu processo digestivo, dei uma olhadinha e vi que era uma edição do dia 21 de outubro, da Tribuna da Bahia. Justamente a data em que se comemorou aniversário de 40 anos, sendo que eu passaria muito bem sem essa informação. Só que não costumo ser estraga-prazeres, ou mal agradecido. Então, parabéns, Tribuna da Bahia! E obrigado por estar ao meu lado nos momentos mais difíceis.